S.LUÍS
É um dos teatros mais bonitos e confortáveis da cidade de Lisboa. O vermelho e o dourado predominam, clássicos. Há sítios que nos lembram que de vez em quando se constroem coisas bonitas.
O espectáculo musical "Cabeças no Ar" é simpático. As músicas familiares de Veloso e Gil, bem como as letras (iguais a si mesmas) de Carlos Tê, interessam a audiência. A coisa contada não é nada de especial: uma escola, uma data de rapaziada aos pulos sem saber se há estrelas no céu, um professor "fora" e por aí adiante. Mas funciona e as pessoas gostam. O que é bastante. A maioria dos actores canta bem e não se mexe mal. Destaque (se necessário fosse) para Marco de Almeida, o setôr, que tem uma rábula inicial bem conseguida. A ver.
ps: menos intesssante é o pessoal arrumador. Mesmo sabendo que é chato trabalhar ao sábado, ainda assim não é razão para a senhora que levava as pessoas ao lugar ser grosseira (além de ineficaz). Que eu visse, além de conduzir o público do 1º balcão da forma que a ela melhor convinha, fazendo levantar constantemente, toda a gente, ainda se manifestou em tom rude: "Mostre lá os bilhetes". A senhora visada, com os filhos, lá respondeu delicadamente, que estava onde a tinham colocado. Foi tudo empurrado sem cerimónia para um dos lados, para que o erro de bilheteira se recompusesse. Um teatro destes merecia não ter gente desta no seu interior.
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